Umbanda
Em fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre os feitiços, as rezas e as superstições.
*As "macumbas" - mistura de catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas - multiplicavam-se;
*Tomou vulto a atividade remunerada do feiticeiro;
*O "trabalho feito" passou a ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos maléficos;
*Generalizaram-se os "despachos", visando obter favores para uns e prejudicar terceiros;
*Aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades.
Exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos da baixo astral. Sempre, porém, obedecendo aos objetivos primordiais:
*Aumentar a renda do feiticeiro;
*Ou "derrubar" os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência.
Remonta a mais alta Antigüidade o uso dos sacrifícios humanos. A explicação para que o homem tenha sido levado a crer que tais coisas pudessem agradar a Deus, está em, principalmente, porque não compreendia Deus como sendo a fonte da bondade.
Nos povos primitivos a matéria sobrepuja o espírito; eles se entregam aos instintos do animal selvagem. Por isso é que, em geral, são cruéis; é que neles o senso moral, ainda não se acha desenvolvido. .
Em segundo lugar, é natural que os homens primitivos acreditassem ter uma criatura animada muito mais valor, aos olhos de Deus, do que um corpo material. Foi isto que os levou a imolarem, primeiro, animais e, mais tarde, homens. De conformidade com a falsa crença que possuíam, pensavam que o valor dos sacrifícios era proporcional à importância da vítima. Na vida material, como geralmente a praticais, se houverdes de oferecer a alguém um presente, escolhê-lo-eis sempre de tanto maior valor quanto mais afeto e consideração quiserdes testemunhar a esse alguém. Não foram de um sentimento de crueldade que se originaram os sacrifícios humanos. Originaram-se de uma idéia errônea quanto à maneira de agradar a Deus. Considerai o que se deu com Abraão. Com o correr dos tempos, os homens entraram a abusar dessas práticas, imolando seus inimigos comuns, até mesmo seus inimigos particulares. Deus, entretanto, nunca exigiu sacrifícios, nem de homens, nem, sequer, de animais. Não há como imaginar-se que se Lhe possa prestar culto, mediante a destruição inútil de Suas criaturas.
À proporção que se foram melhorando, os homens tiveram que reconhecer o erro em que elaboravam e reprovar tais sacrifícios, com que não podiam conformar-se as idéias de Espíritos esclarecidos. Esclarecidos, porque os Espíritos tinham então a envolvê-los o véu material; mas, por meio do livre-arbítrio, possível lhes era vislumbrar suas origens e fim, e muitos, por intuição, já compreendiam o mal que praticavam, se bem que nem por isso deixassem de praticá-lo, para satisfazer às suas paixões.
Nos povos primitivos a matéria sobrepuja o espírito; eles se entregam aos instintos do animal selvagem. Por isso é que, em geral, são cruéis; é que neles o senso moral, ainda não se acha desenvolvido. .
Em segundo lugar, é natural que os homens primitivos acreditassem ter uma criatura animada muito mais valor, aos olhos de Deus, do que um corpo material. Foi isto que os levou a imolarem, primeiro, animais e, mais tarde, homens. De conformidade com a falsa crença que possuíam, pensavam que o valor dos sacrifícios era proporcional à importância da vítima. Na vida material, como geralmente a praticais, se houverdes de oferecer a alguém um presente, escolhê-lo-eis sempre de tanto maior valor quanto mais afeto e consideração quiserdes testemunhar a esse alguém. Não foram de um sentimento de crueldade que se originaram os sacrifícios humanos. Originaram-se de uma idéia errônea quanto à maneira de agradar a Deus. Considerai o que se deu com Abraão. Com o correr dos tempos, os homens entraram a abusar dessas práticas, imolando seus inimigos comuns, até mesmo seus inimigos particulares. Deus, entretanto, nunca exigiu sacrifícios, nem de homens, nem, sequer, de animais. Não há como imaginar-se que se Lhe possa prestar culto, mediante a destruição inútil de Suas criaturas.
À proporção que se foram melhorando, os homens tiveram que reconhecer o erro em que elaboravam e reprovar tais sacrifícios, com que não podiam conformar-se as idéias de Espíritos esclarecidos. Esclarecidos, porque os Espíritos tinham então a envolvê-los o véu material; mas, por meio do livre-arbítrio, possível lhes era vislumbrar suas origens e fim, e muitos, por intuição, já compreendiam o mal que praticavam, se bem que nem por isso deixassem de praticá-lo, para satisfazer às suas paixões.
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